quarta-feira, 3 de agosto de 2011
lidia bais
Nascida no dia 22 de abril de 1900, Lídia Baís foi uma pessoa que sempre esteve à frente do seu tempo. É dessa maneira que a responsável pelo museu, localizado na Morada dos Baís e batizado com o nome da artista plástica, define esta que foi uma “pequena grande” mulher. Pequena, pela baixa estatura: a filha do célebre benfeitor do então vilarejo de Campo Grande, Bernardo Franco Baís, media apenas 1.45 m de altura. E grande pelo importante legado que deixou às belas artes não só da Capital, como também do estado de Mato Grosso do Sul, que há cerca de dez anos, tombou as telas da artista como patrimônio estadual.
“Lídia vivenciou os anos 10, 20 e 30, e já nessa época discutia sobre a questão da inclusão social, que era uma coisa que ninguém sabia direito do que se tratava. Além disso, apesar de ser muito católica, procurou conhecer e entender outras religiões, como os rosa-cruzes e a umbanda. E estes esses elementos místicos serviram de forte inspiração para suas pinturas e encontram-se presentes em boa parte de suas obras”, explica Janine Tortorelli, a responsável pelo museu Lídia Baís.
Lídia morou no casarão da Avenida Afonso Pena, hoje Morada dos Baís, entre os anos de 1918 e 1938. Mas, apesar de todo o conforto que o sobrado oferecia, proporcionado pela excelente condição financeira que a família Baís dispunha, Lídia não se sentia à vontade em uma cidade como Campo Grande. “Fazer o quê nessa aldeia?”, ela questionava.
“Como estudou fora da cidade, e até do país, ela ficava entediada quando vinha para cá. Um dos seus lugares preferidos era São Paulo. Por isso, aproveitando que o trem passava em frente à sua casa, que em certas ocasiões, ela pulava a janela e fugia. Não há comprovação de que isso tenha de fato ocorrido. Mas creio que pelo histórico da Lídia, isso tenha sido possível”, salienta Janine.
A arte de Lídia - Seus primeiros quadros foram pintados por volta do ano de 1915. Nos anos 20, convenceu o pai a deixá-la viajar para estudar pintura no Rio de Janeiro com os professores Osvaldo Teixeira e Henrique Bernardelli. Este último, foi o responsável pela abertura do curso de belas artes na capital fluminense. “Mas no fundo, o Bernardo almejava para Lídia o mesmo destino que tiveram as outras duas filhas, que foi o casamento, os filhos, etc. Ela, no entanto, deixava bem claro que não havia nascido para ser esposa e nem mãe”, conta a curadora.
Em meados da mesma década, viajou pela Europa, especialmente por Paris, onde recebeu influências do expressionismo e do surrealismo. “Acredito que nessa época, ela até tenha tido acesso ao pintor espanhol Pablo Picasso. Por ser uma mulher muito rica, sem sombra de dúvidas, ela tinha condições de freqüentar os mesmo locais onde a “nata” da sociedade parisiense costumava ir”.
Casamento relâmpago - No início dos anos 30, Lídia retornou à Campo Grande definitivamente. “O pai achava que ela já estava dando muito trabalho, em razão dessas andanças de Lídia pelo mundo. Além disso, ele não havia desistido da idéia de fazê-la casar, isso porque, nessa época, a pintora estava prestes a fazer 30 anos.” Nessa época, Lídia revelou contar com outros talentos além da pintura, e conforme Janine, chegou até mesmo a gravar um disco e a encenar peças teatrais, juntamente com suas irmãs.
Em 1938, Lídia Baís enfim cedeu aos desejos do pai e aceitou se casar com o advogado paulista Arthur Vasconcelos. Mas, com um detalhe: ela alterou seu ano de nascimento para 1910, fazendo todos acreditarem que na época do casamento, estava com apenas 28 anos e não com 38, na verdade. “Esse foi um gesto de pura vaidade”, comenta Janine. Os que acompanharam a história da artista até aqui, podem até ter estranhado o fato de ela ter cedido às pressões da família e ter se casado. Porém, quinze dias após a cerimônia, o casamento foi desfeito. “Além de não haver consumação, outros motivos como o alcoolismo e o excesso de autoridade do marido levaram à anulação do casamento. Para Lídia, o importante era ser feliz da maneira dela”.
Profecia - Após a morte de Bernardo Franco Baís, a família mudou-se do sobrado da Afonso Pena e foi viver em uma casa na esquina da Rua XV de Novembro com a antiga Rua do Padre, hoje, chamada de “Travessa Lídia Baís”. Em 1958, enviou uma carta ao prefeito de São Paulo, Ademar de Barros, solicitando apoio financeiro para a criação de um museu em homenagem à família Baís, que tantas benfeitorias fez à Capital de MS.
Lídia faleceu em outubro de 1985, em razão de um tombo, que a deixou enfraquecida. Muito antes disso, já apresentava sinais de desânimo e desinteresse pela vida, e por isso se isolou, preferindo a companhia de seus animais, e certamente, de sua solidão. Polêmicas à parte, o trabalho de Lídia é hoje admirado não apenas pelos campo-grandenses e sul-mato-grossenses, como também por pessoas vindas de fora. Seus quadros e painéis podem ser vistos tanto na Morada dos Baís e no museu Lídia Baís, quanto no Museu de Arte Contemporânea (MARCO). Neles é possível identificar o divino, o belo, o surreal, o profano. “Por minha causa vocês vão ficar na história”, dizia a artista aos seus familiares. A profecia se concretizou.
jorapimo
Nascido em Corumbá, em 24 de novembro de 1937, José Ramão Pinto de Moraes, o Jorapimo (fusão das duas primeiras letras de cada nome do pintor), começou a pintar aos 14 anos inspirado pelas embalagens de medicamentos que traziam obras de grandes artistas como Van Gogh e Cândido Portinari. Aos 20 anos, decidiu mudar de cidade.
Foi morar em Campinas - São Paulo e depois no Rio de Janeiro. Em uma entrevista ao Diário, o artista lembrou que o reconhecimento de sua arte ocorreu em virtude de sua ousadia pessoal. "Eu estava em um café de Campinas e ouvi dois americanos conversando sobre a abertura do Centro Cultural Brasil - Estados Unidos. Eles debatiam sobre potenciais atrações para o espaço. Pedi licença, entrei na conversa e propus uma exposição de artes. Foi um sucesso”, relembrou. Assim, Jorapimo divulgou seu trabalho e ganhou reconhecimento internacional.
O artista ganhou reconhecimento por retratar a rotina do homem pantaneiro e as belezas naturais do Mato Grosso do Sul. Sua arte, ligada ao impressionismo, é marcada por traços singulares e fortes. Mesmo tendo passado um bom tempo fora de Corumbá, suas obras sempre retrataram o Pantanal e o amor por sua terra natal. “Quando percebi que meu trabalho era conhecido pelas pessoas mesmo sem a assinatura, vi que tinha valor. Assim fiz minha primeira exposição profissional em Corumbá em 1964”, contou.
Jorapimo foi pioneiro da pintura moderna em Mato Grosso do Sul e um dos fundadores da AMA – Associação Mato-grossense de Artes. Participou de exposições em grandes centros do país, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e também em cidades do Japão, Bolívia, Colômbia, Alemanha e Estados Unidos. O artista plástico morreu na manhã deste domingo, 22 de novembro. Ele estava internado no Hospital Universitário de Campo Grande e faleceu por volta das 06h40. Jorapimo lutava contra problemas renais e um câncer.
Foi morar em Campinas - São Paulo e depois no Rio de Janeiro. Em uma entrevista ao Diário, o artista lembrou que o reconhecimento de sua arte ocorreu em virtude de sua ousadia pessoal. "Eu estava em um café de Campinas e ouvi dois americanos conversando sobre a abertura do Centro Cultural Brasil - Estados Unidos. Eles debatiam sobre potenciais atrações para o espaço. Pedi licença, entrei na conversa e propus uma exposição de artes. Foi um sucesso”, relembrou. Assim, Jorapimo divulgou seu trabalho e ganhou reconhecimento internacional.
O artista ganhou reconhecimento por retratar a rotina do homem pantaneiro e as belezas naturais do Mato Grosso do Sul. Sua arte, ligada ao impressionismo, é marcada por traços singulares e fortes. Mesmo tendo passado um bom tempo fora de Corumbá, suas obras sempre retrataram o Pantanal e o amor por sua terra natal. “Quando percebi que meu trabalho era conhecido pelas pessoas mesmo sem a assinatura, vi que tinha valor. Assim fiz minha primeira exposição profissional em Corumbá em 1964”, contou.
Jorapimo foi pioneiro da pintura moderna em Mato Grosso do Sul e um dos fundadores da AMA – Associação Mato-grossense de Artes. Participou de exposições em grandes centros do país, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e também em cidades do Japão, Bolívia, Colômbia, Alemanha e Estados Unidos. O artista plástico morreu na manhã deste domingo, 22 de novembro. Ele estava internado no Hospital Universitário de Campo Grande e faleceu por volta das 06h40. Jorapimo lutava contra problemas renais e um câncer.
Henrique Spengler
Henrique Spengler Pintor -Desenhista-gravador 1958 - Campo Grande /MS 2003 - Coxim /MS Coletivas
1982-1987 - II,III,IV,V e VI Salão de Artes MS - Campo Grande / MS
1985 - V MARCO - Brasília / DF
1982-1987 - II,III,IV,V e VI Salão de Artes MS - Campo Grande / MS
1985 - V MARCO - Brasília / DF
1987 - Salão Universitário - UFMS - Campo Grande / MS - Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS - Campo Grande e Municipios de MS Levante do Centro-Oeste - Brasília / DF - Por Uma Identidade Ameríndia - Campo Grande / MS - Assunção | Paraguai Bolivia / La Paz - Prêmio Estimulo
1988 - Arte de MS - São Paulo /SP - MS Pinta no Rio - Rio de Janeiro / RJ
1990-1998 - 8 Mostras Guaicuru de Artes Plásticas Campo Grende e pricipais pólos culturais de MS - Mostra de Arte Nativo-Americana Campo Grande / MS
2002 - I Nostra de Artes Visuais MS - UNAES - Campo Grande / MS Individual
1993 - Um Guaicuru Pra LA de Marrakesh - Campo Grande / Ms
ana ruas
Vive e trabalha em Campo Grande/MS
FORMAÇÃO
2003 Especialização em Arte e Novas tecnologias pela UFMS ( Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Campo Grande/MS
1989 Curso de Extensão pela UNICAMP – Campinas/SP
1984-89 Bacharelado e licenciatura em Artes Plásticas pela Universidade de Passo Fundo/RS
ATIVIDADES DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
2004 Processo Criativo – Charles Watson, Campo Grande/MS Dinamyc Encaunters Art Workshop, Bienal de São Paulo com Charles Watson, São Paulo/SP
2003 Curso Procedência e Propriedade, Charles Watson, Rio de Janeiro/RJ
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS 2010 Redes, pintura, Espaço Cultural Morada dos Baís Campo Grande/MS
2009 Da arte e do lugar, intervenção e fotografia,Pinacoteca da UFAL, Maceió, AL
2009 Redário, Centro Cultural Otávio Guizzo, Campo Grande /MS
2008 Era uma vez..., Pintura, Instalação de bonecas e vídeo instalação, MARCO- Museu de Arte Contemporânea de MS,Campo Grande/MS Projeto Paralelos , MARCO- Museu de Arte Contemporânea de MS, Campo Grande/MS
2000 Bandeiras, pintura, Espaço Cultural Morada dos Baís Campo Grande/MS
1999 Automóvel, pintura, Espaço Cultural Morada dos Baís, Campo Grande/ MS
1996 Garfos, pintura, MARCO- Museu de Arte Contemporânea /Campo Grande/MS
MURAIS/INTERVENÇÕES
2010 Construções Verticais, pintura sobre alvenaria e pilhas de tijolos, MARCO- Museu de Arte Contemporânea de MS, Campo Grande/MS
2009 Lixo seletivo, Festival de Arte da Cidade, Ateliê Livre, Porto Alegre/MS
2008 Origami, Viaduto Nain Dibo,Campo Grande/MS Terena, Viaduto residencial DHAMA, Campo Grande/MS Kadiwéu, Viaduto Mascarenhas de Moraes, Campo Grande/MS Projeção,Viaduto Pedro Chaves dos Santos, Campo Grande/MS Trilhos, Viaduto Euler de Azevedo, campo Grande/MS
2004 Intervenção/pintura sobre parede, MARCO- Museu de Arte Contemporânea de MS, Campo Grande/MS
2002 Flora, pintura sobre paredes externas do Horto Florestal, Campo Grande/MS
1999 Plantação de Ipês – pintura sobre parede da AGETRAN, Campo Grande, MS
2000 Passarela, Passarela na Av. Fernando Correa da Costa - Campo Grande/MS Gravatá, Viaduto Ricardo Brandão, Campo Grande/MS Sombras , Passarela na Rua Maracajú,Campo Grande /MS Ferrovia, Passarela na Rua Antonio Maria Coelho, Campo Grande/MS
1999 Céu, paredão, Residencial Itaparica, Campo Grande/MS Cenas, muro na Av, Manuel da Costa e Lima, Campo Grande/MS Cidade II, muro na Av. Noroeste, Campo Grande/MS Flores, Viaduto Av. Ceará, Campo Grande/MS Gaivotas, Viaduto saída p/ São Paulo, Campo Grande/MS Balanço, Viaduto salgado Filho, Campo Grande/MS Perspectiva, muro na Av, Ernesto Geisel, Campo Grande/MS Movimento, Residencial Aero Rancho, Campo Grande/MS O centenário da cidade, muro Shopping Campo grande/MS
1999 A cidade, paredão Camelódromo de Campo Grande/MS
1998 Vida, muro no Hospital Miguel Couto, Campo Grande/MS Água, Terra e Ar, muro na Rua Candido Mariano, Campo Grande/MS
1990 Aleitamento Materno, parede interna da Maternidade de Campinas/SP Escola de Dança de Campinas/SP
1988 Hospital São Vicente de Paula, parede externa, pintura coletiva, Passo Fundo/RS
1987 106 anos de Lagoa vermelha/ Prefeitura Municipal de Lagoa Vermelha/RS
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
2010 Descanso, SESC Horto, Campo Grande /MS
2009 Coletiva 4, pintura, Centro Cultural Otávio Guizzo, Campo Grande /MS
2009 Redes, pintura, Festival de Inverno de Bonito, Bonito /MS
2005 Fotografia registro de Murais, Projéteis de Arte Contemporânea, FUNARTE,Rio de Janeiro/RJ
2001 Cores de Março, pintura, Espaço Cultural Yázigi Internexus,Campo Grande/MS
1999 Brasil 500 anos, pintura, Espaço Cultural Morada dos Baís, Campo Grande/MS S/título, pintura, Prêmio–XII Salão de Arte Contemporânea,MARCO Museu de Arte Contemporânea,Campo Grande/MS
1997 Os vasos, pintura, Espaço Cultural Morada dos Baís, Campo Grande/MS
1996 Garfos, pintura, XI Salão de Arte Contemporânea, MARCO Museu de Arte Contemporânea,Campo Grande/MS
1996 Taças e Janelas, pintura, Galeria Art-Com,Campo Grande/MS
1993 Garfos,pintura,I Salão Michelangelo, São Paulo/SP
1989 Instalação com tecido, Salão DARHUJ de Expressão Tridimensional, São Paulo/SP S/título, pintura, VI Salão dos Novos FUNDAPEL, Pelotas/RS
1988 Pintura, IV Salão Nacional de Artes Plásticas, Santa Marcelina, São Paulo/SP Novos Talentos, pintura, Galeria Espaço de Arte , Passo Fundo/RS
ARTE-EDUCAÇÃO
2009 Oficina de Pintura mural, Encontro Multidisciplinar de Educação/UNIARTE - 25 anos, UNIGRAN, Dourados/MS Mesa Redonda, Encontro Multidisciplinar de Educação/UNIARTE - 25 anos, UNIGRAN, Dourados/MS
2008 Oficina de pintura mural, VI Semana Nacional de Museus, MARCO Museu de Arte Contemporânea, Campo Grande/MS
Oficina Releituras de Obras de Arte para professores da Rede Pública/ Acervo do MARCO - Museu de Arte Contemporânea, Campo Grande/MS
2003 Oficina - Projeto Art Collection - Arte no Pantanal, kit de postais feitos com pinturas de crianças, Escolas Pantaneiras- IPP/MS Oficina – Pintura Mural - Projeto “A Cor das Ruas” - Festival de Bonito/MS Oficina - Pintura com crianças – para cartão telefônico da Brasil Telecom, Campo Grande/MS
2002 Professora na UFMS-Universidade Federal de MS, Campo Grande/MS Projeto A Cor das Ruas - Lançamento de catálogo, postais e vídeo, Campo Grande/MS
2001-2003 Oficina de Pintura Mural - Idealização e coordenação do Projeto a Cor das Ruas, 53 bairros de Campo Grande/MS
2001 Seminário Escola com Arte, palestrante, UPF- Universidade de Passo Fundo/RS
1993-1994 Intervenções com pintura sobre muros, Escolas da periferia de São Paulo/SP
1998 Oficina, Encontro Estadual de Educação Infantil, UFMS,Campo Grande/MS
1996 Oficina, Crianças especiais , Pestalozzi, Campo Grande/MS
1996-2002 Oficina de Arte, Escola O Quintal e Metropolitano, Campo Grande/MS
Evandro Batista Prado, nascido em Campo Grande – MS, em 1 de outubro de 1985.
Bacharel em Artes visuais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul em 2006.
Bacharel em Artes visuais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul em 2006.
2008
Alegorias proféticas - Centro Cultural José Octávio Guizzo - Campo Grande – MS.
Estandartes - MARCO Museu de Arte Contemporânea - Campo Grande – MS.
2007Múltiplo - Shopping Campo Grande - Campo Grande – MS.
Fé na tábua – SESC Horto Florestal – Campo Grande – MS.
2006
Habemus Cocam - Casa da Cultura da América Latina – Brasília – DF.
Habemus Cocam - MARCO Museu de Arte Contemporânea - Campo Grande – MS.
2005
Iconografia Brasileira - Espaço Arte Unimed - Campo Grande – MS.
2004
Meu Brasil - Morada dos Baís - Campo Grande – MS.
2001
Retratos de Campo Grande - C. Cultural José Octávio Guizzo - Campo Grande-MS.
Alegorias proféticas - Centro Cultural José Octávio Guizzo - Campo Grande – MS.
Estandartes - MARCO Museu de Arte Contemporânea - Campo Grande – MS.
2007Múltiplo - Shopping Campo Grande - Campo Grande – MS.
Fé na tábua – SESC Horto Florestal – Campo Grande – MS.
2006
Habemus Cocam - Casa da Cultura da América Latina – Brasília – DF.
Habemus Cocam - MARCO Museu de Arte Contemporânea - Campo Grande – MS.
2005
Iconografia Brasileira - Espaço Arte Unimed - Campo Grande – MS.
2004
Meu Brasil - Morada dos Baís - Campo Grande – MS.
2001
Retratos de Campo Grande - C. Cultural José Octávio Guizzo - Campo Grande-MS.
Exposições coletivas
5º Bienal de Gravura de Santo André - SP.
ALUGA-SE – São Paulo - SP.
2009“4” Coletiva de Pinturas – Centro Cultural José Octávio Guizzo - Campo Grande - MS.
18º Salão de Artes Plásticas de Atibaia-SP.
37º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto - Santo André-SP.
8º Salão Nacional de Arte de Jataí-GO.
2008
27º Salão de Arte Pará - Belém - PA.
59º Salão de Abril – Museu de Arte da UFCE – Fotaleza – CE.
7º Salão de Arte do Sesc Amapá - Macapá - AP.
2007
Coletiva UFMS - MARCO Museu de Arte Contemporânea - Campo Grande – MS.
Panorama - 30 Anos da Divisão do Estado - MARCO Museu de Arte Contemporânea - Campo Grande – MS.
Mostra de vídeos experimentais – Festival América do Sul - Corumbá – MS.
6º Salão Livre de Artes Plásticas da Acubá – Cuiabá - MT.
Mostra de vídeos experimentais – Festival de Inverno de Bonito – MS.
58º Salão de Abril – Museu de Arte da UFCE – Fortaleza – CE.
Mostra de Artes Plásticas - Festival América do Sul – Corumbá – MS.
11º Salão Nacional de arte contemporânea de São Bernardo do Campo – SP.
Coletiva UFMS - MARCO Museu de Arte Contemporânea - Campo Grande – MS.
Panorama - 30 Anos da Divisão do Estado - MARCO Museu de Arte Contemporânea - Campo Grande – MS.
Mostra de vídeos experimentais – Festival América do Sul - Corumbá – MS.
6º Salão Livre de Artes Plásticas da Acubá – Cuiabá - MT.
Mostra de vídeos experimentais – Festival de Inverno de Bonito – MS.
58º Salão de Abril – Museu de Arte da UFCE – Fortaleza – CE.
Mostra de Artes Plásticas - Festival América do Sul – Corumbá – MS.
11º Salão Nacional de arte contemporânea de São Bernardo do Campo – SP.
2006
Paradoxos Brasil - Rumos Itaú Cultural – MAC - Goiânia – GO.
Salão Nacional de Arte de Goiás – 6º Prêmio Flamboyant – Goiânia – GO.
Mostra Brasil Central de Artes Plásticas – Festival de Inverno de Bonito – MS.
Paradoxos Brasil - Rumos Itaú Cultural – Paço Imperial - Rio de Janeiro – RJ.
Paradoxos Brasil - Rumos Itaú Cultural – Instituto Itaú Cultural - São Paulo – SP.
Paradoxos Brasil - Rumos Itaú Cultural – MAC - Goiânia – GO.
Salão Nacional de Arte de Goiás – 6º Prêmio Flamboyant – Goiânia – GO.
Mostra Brasil Central de Artes Plásticas – Festival de Inverno de Bonito – MS.
Paradoxos Brasil - Rumos Itaú Cultural – Paço Imperial - Rio de Janeiro – RJ.
Paradoxos Brasil - Rumos Itaú Cultural – Instituto Itaú Cultural - São Paulo – SP.
2005
5º Salão Livre de Artes Plásticas da Acubá – Cuiabá - MT.
11º Salão Unama de Pequenos Formatos – Belém – PA.
Panorama de Artes Plásticas de MS – Festival América do Sul – Corumbá – MS.
24º Salão de Arte Pará – Belém – PA.
Arte Campo Grande - Armazém Cultural - Campo Grande – MS.
De crenças e rupturas – MARCO – Campo Grande – MS.
5º Salão Livre de Artes Plásticas da Acubá – Cuiabá - MT.
11º Salão Unama de Pequenos Formatos – Belém – PA.
Panorama de Artes Plásticas de MS – Festival América do Sul – Corumbá – MS.
24º Salão de Arte Pará – Belém – PA.
Arte Campo Grande - Armazém Cultural - Campo Grande – MS.
De crenças e rupturas – MARCO – Campo Grande – MS.
2004
3º Bienal de arte de Mato Grosso – Cuiabá-MT.
8º Salão de artes de Dourados – MS.
5º Salão de Arte do Sesc Amapá – Macapá – AP.
1º Salão Aberto – Paralelo à 26º Bienal Internacional de São Paulo – SP.
4º Salão de Artes Visuais de Guarulhos – SP.
Diálogos Contemporâneos - MARCO - Campo Grande – MS.
2º Salão de Arte Contemporânea de São José dos Campos – SP.
3º Salão Nacional de Artes Plásticas de Curvelo – MG.
3º Bienal de arte de Mato Grosso – Cuiabá-MT.
8º Salão de artes de Dourados – MS.
5º Salão de Arte do Sesc Amapá – Macapá – AP.
1º Salão Aberto – Paralelo à 26º Bienal Internacional de São Paulo – SP.
4º Salão de Artes Visuais de Guarulhos – SP.
Diálogos Contemporâneos - MARCO - Campo Grande – MS.
2º Salão de Arte Contemporânea de São José dos Campos – SP.
3º Salão Nacional de Artes Plásticas de Curvelo – MG.
2003
7º Salão de artes de Dourados –MS.
Iconografia de Campo Grande – MS.
7º Salão de artes de Dourados –MS.
Iconografia de Campo Grande – MS.
Prêmios
20091º Prêmio aquisição no 18º Salão de Artes plásticas de Atibaia - SP.
2008Prêmio Incentivo no 7º Salão de Arte do Sesc Amapá - Macapá - AP.
2005
Menção Honrosa no 5º Salão Livre de Artes Plásticas da Acubá – Cuiabá – MT.
Rumos Itaú Cultural Artes Visuais 2005/2006 – São Paulo – SP.
2004
Grande Prêmio na 3º Bienal de arte moderna de Mato Grosso, Cuiabá – MT.
Prêmio Incentivo no 5º Salão de Artes do Sesc Amapá, Macapá – AP.
2003
Prêmio Aquisição Pintura no 7º Salão de artes de Dourados - MS.
Menção Honrosa no 5º Salão Livre de Artes Plásticas da Acubá – Cuiabá – MT.
Rumos Itaú Cultural Artes Visuais 2005/2006 – São Paulo – SP.
2004
Grande Prêmio na 3º Bienal de arte moderna de Mato Grosso, Cuiabá – MT.
Prêmio Incentivo no 5º Salão de Artes do Sesc Amapá, Macapá – AP.
2003
Prêmio Aquisição Pintura no 7º Salão de artes de Dourados - MS.
Obras em Acervos institucionais
- Pinacoteca Municipal de Dourados – MS.
- SESC Araxá, Macapá – AP.
- MARCO – Museu de Arte Contemporânea, Campo Grande – MS.
- SESC Mato Grosso do Sul, Campo Grande - MS.
- Prefeitura Municipal de Atibaia - SP
- SESC Araxá, Macapá – AP.
- MARCO – Museu de Arte Contemporânea, Campo Grande – MS.
- SESC Mato Grosso do Sul, Campo Grande - MS.
- Prefeitura Municipal de Atibaia - SP
conceicão bugres
(texto de 1979)...Seu nome é conceicão Freitas da Silva. Dos rápidos golpes de facão e machadinha vão surgindo da madeira bruta os "bugres de Conceição", principal escultora de Mato Grosso. Com profunda necessidade de fazê-los para satisfazer sua criatividade e garantir-lhe a sobrevivência, os bugres aparecem, basicamente, com a mesma seriedade com que ela prepara a comida ou varre o chão. Evidentemente, o fato não é notado pela artista, que não vê nessas figuras nenhum vestígio de deformação mas, pelo contrário, identifica-se com elas. Como elas os bugres são rudes. Também são as mesmas, a pureza e a simplicidade.
Conceição, começou a trabalhar a madeira, quando um dia se pôs debaixo de uma árvore e por perto tinha uma cepa de mandioca. Esta cepa tinha cara de gente para ela. Pensou em fazer uma pessoa e a fez. Logo depois a mandioca foi secando e foi se parecendo com uma cara de velha, ela pensou. Gostou muito e depois passou a trabalhar a madeira.
Entrevista de 1979: Como chegou a usar a cera nos seus bugres? - Uma vez eu sonhei que o Abilio (seu marido) foi ao mato e trouxe bastante mel; logo pensei em tirar a cera. Espremi ligeiro e pus no fogo a ferver. A cera ficou bonita, amarelinha e então eu peguei um pincel e comecei a passar cera nos bugres. No dia seguinte mandei I Ilton (seu filho) comprar a cera. eu ja sabia do efeito através do sonho, ja havia gostado.
....para mim a cera representa a roupa. Antes o bugre andava nu, agora anda vestido.
Nascida em 1914. Depois de sua morte em 1984, seu trabalho continuou sendo realizado pelo seu marido, depois por seu filho e atualmente por seu neto Mariano.
Humberto Augusto Miranda Espíndola (Campo Grande, 4 de abril de 1943) é um artista plástico brasileiro, criador e difusor do tema bovinocultura.
Espíndola apresenta o tema Bovinocultura em 1967, no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em Brasília. No mesmo ano é co-fundador da Associação Mato-Grossense de Arte, em Campo Grande, onde atua até 1972. Em 1973 participa do projeto e criação do Museu de Arte e Cultura Popular (que dirige até 1982) e colabora com o Museu Rondon, ambos da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá. Em 1974 cria o mural externo, em pintura, granito e mármore, no Palácio Paiaguás, sede do governo estadual de Mato Grosso, e em 1983 é co-fundador do Centro de Cultura Referencial de Mato Grosso do Sul. Em 1979 colabora com o livro Artes Plásticas no Centro-Oeste, de Aline Figueiredo, que em 1980 ganha o Prêmio Gonzaga Duque, da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Em 1986 é nomeado primeiro secretário de cultura de Mato Grosso do Sul, permanecendo no cargo até 1990. Em 1996 cria o monumento à Cabeça de Boi, em ferro e aço, com 8 m de altura, na Praça Cuiabá, Campo Grande.
Humberto Espíndola realizou várias exposições, no Brasil e em outros países. Ganha vários prêmios, incluindo o prêmio de melhor do ano da Associação Paulista de Críticos de Arte. Possui obras em museus como o Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Pinacoteca do Estado de São Paulo
Bacharel em jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, Curitiba, em 1965, começa a pintar um ano antes. Também atua no meio teatral e literário universitário.
Humberto Espíndola realizou várias exposições, no Brasil e em outros países. Ganha vários prêmios, incluindo o prêmio de melhor do ano da Associação Paulista de Críticos de Arte. Possui obras em museus como o Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Pinacoteca do Estado de São Paulo
bando do velho jack
A banda nascida em Campo Grande, M.S. já tem uma certa estrada. Começou com a união da Blues Band com o Alta Tensão, ou seja, uma banda de blues e uma banda de heavy e a mistura não poderia ter dado tão certo.
dino rocha
Instrumentista. Acordeonista. Compositor. Cantor.
Nascido em Jutí/MS, filho de músicos, sua mãe era alemã e o pai, paraguaio. Profissionalizou-se como sanfoneiro aos oito anos de idade. Em 1971, mudou-se para a cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Aos dezesseis anos de idade apresentou-se com seu primeiro grupo, "Los 5 Nativos", da cidade de Ponta Porã.
Em 1973, gravou pela primeira vez no LP "Voltei amor", da dupla Amambai e Amambaí. Ao longo da carreira gravou quinze LPs e cinco CDs. Como compositor fez mais de 50 composições, entre as quais, "Gaivota pantaneira", parceria com o poeta e compositor Zacarias Mourão. Também gravou declamando poemas caipiras.
Em 1991, recebeu o prêmio "Jacaré de prata" como melhor instrumentista do Brasil. Atuou em três capítulos da novela "Pantanal", da Rede Manchete ao lado de Almir Sater e Sérgio Reis.
Em 1997, criou seu próprio selo fundando a RR Gravação e Produção ME. Em 2000, foi convidado para participar do projeto "Balaio Brasil", no SESC de São Paulo apresentando-se ao lado de Dominguinhos, Caçulinha, Sivuca, Hermeto Pascoal e Toninho Ferragut. Em, 2001, com os mesmos músicos participou do projeto "Sanfona brasileira" pelo Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro, em São Paulo e Brasília.
Em 2002, apresentou-se no SESC São Paulo no projeto "Brasil da sanfona", quando representou a região centro-oeste. Em 2003, comemorou 3 anos de carreira com o lançamento de um Cd onde regravou o sucesso "Gaivota pantaneira'. Seus três últimos discos foram: "Che Rancho Cuê (Meu rancho velho)", "Pantanal, sanfona e viola" e "No rancho do chamamé".
O artista possui considerável conjunto de obras musicais formado por 21 discos que consolidaram sua carreira calcada em quatro décadas de música regional. Seu amadurecimento musical acompanhou a evolução da própria tecnologia no Brasil.
São 17 discos em vinil e 4 cd’s. Seu primeiro trabalho foi gravado em 1973.
Orgulhoso de tantos anos de estrada, Dino diz que além de seus próprios discos, já participou, como convidado, de vários trabalhos de outros artistas. Entre os que fizeram parceria com o sanfoneiro estão Almir Sáter, Renato Teixeira, Chiitãozinho e Xororó além dos cantores e compositores Campograndenses, Paulo Simões, Guilherme Rondon, além de trabalhos solo
ney matogrosso
Atualmente considerado um dos intérpretes brasileiros mais produtivos, o nome artístico Ney Matogrosso foi adotado somente em 1971, quando se mudou para São Paulo.[1] Desde cedo demonstrou dotes artísticos: cantava, pintava e interpretava. Teve a infância e a adolescência marcadas pela solidão, e ao completar dezessete anos deixou a casa da família para ingressar na Aeronáutica, Ney ainda estava indeciso quanto à futura profissão. Gostava de teatro e cantava esporadicamente, mas acabou indo trabalhar no laboratório de anatomia patológica do Hospital de Base de Brasília, a convite de um primo.
Tempos depois foi convidado para participar de um festival universitário e chegou a formar um quarteto vocal. Depois do festival, fez de tudo um pouco, até atuou em um programa de televisão. Também concentrou suas atenções no teatro, decidido a ser ator. Atrás deste sonho, ele desembarcou no Rio de Janeiro em 1966, onde passou a viver da confecção e venda de peças de artesanato em couro. Ney adotou completamente a filosofia de vida hippie
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